Uma campanha de Natal forte não surge de improviso.
Marcas como Coca-Cola, O Boticário, Magalu, Nubank e Apple tratam o Natal como continuidade da estratégia de marca, não como ação isolada.
O resultado é simples e poderoso: linguagem coerente, estética reconhecível e mensagem alinhada ao que a marca já construiu ao longo do ano.
Quando a campanha entra no ar, o público não precisa decifrar nada. Ele reconhece, confia e se envolve.
E no artigo de hoje, a gente mostra como algumas dessas marcas usam narrativa, design e sensorialidade para transformar o Natal em um ativo estratégico de longo prazo.
O que os grandes cases de Natal de 2025 fizeram certo.
1. Começaram pela estratégia.
Em 2025, as marcas pararam de começar suas campanhas de natal pelo “espalhe amor”. Começaram pelo conflito real, com distância entre pessoas, falta de tempo, silêncio emocional e relações que esfriaram.
O Boticário fez isso muito bem. A narrativa não era “o presente perfeito”, mas a tentativa de se reconectar. O produto entra depois, quase como uma solução emocional, não como protagonista.
2. Humanizaram sem romantizar demais.
Outro ponto forte dos cases de 2025 foi abandonar personagens idealizados. Nada de famílias perfeitas, casas impecáveis ou Natal de comercial antigo.
A Coca-Cola, por exemplo, seguiu usando seu ativo clássico de união, mas com menos fantasia, mais humanidade, e mais pessoas tentando fazer o melhor com o que tem.
Isso aproxima, e a aproximação gera confiança. Isso conecta porque parece possível.

3. Embalagem virou mídia estratégica, não só decoração.
Aqui entra um ponto que muita marca ainda ignora: a embalagem vende antes do conteúdo.
Exemplos claros:
- Coca-Cola
Latas e garrafas com edição natalina que mantêm o reconhecimento imediato da marca, mas adicionam elementos de afeto e colecionável.
- O Boticário
Kits de Natal que parecem presentes antes mesmo de serem abertos. Texturas, cores e mensagens que reforçam cuidado, e luxo. - Bauducco
Latas natalinas que trabalham a memória afetiva. O produto vira presente automático com design pensado para ficar em casa como um enfeite. - Lacta
Caixas presenteáveis com narrativa visual clara.
Tudo isso é estratégia. Embalagem é o primeiro ponto de contato emocional.

4. Sensorial virou ferramenta estratégica.
Luz, ritmo, silêncio, textura visual e edição foram usados para guiar a emoção.
A Apple, mais uma vez, apostou em histórias simples, direção limpa e estética minimalista. Tudo conversa com o posicionamento da marca. Nada está ali por acaso, isso é branding.
O que os grandes cases ensinam.
Você não precisa de um filme de milhões para aplicar essa lógica.
é simples: tenha um conceito claro, use essa data comemorativa para reforçar quem você já é, seja consistente no visual e no tom, e pense na experiência completa, não só no anúncio, ás vezes, um bom conteúdo, uma boa narrativa e uma estética coerente fazem mais do que uma campanha gigantesca sem direcionamento.

Onde a Plimper entra nessa conversa.
Na Plimper, a gente olha para campanhas como parte da construção de uma marca, não como ações isoladas.
A pergunta nunca é “o que vamos postar no Natal?”.
É “o que essa época do ano precisa reforçar sobre essa marca?”.
A partir disso, entram:
- Estratégia
- Identidade visual
- Tom de voz
- Experiência sensorial
- Presença digital
Assim o Natal vira uma ferramenta de posicionamento. Quando existe estratégia, a emoção acontece de forma natural. Se a sua marca só lembra de contar uma boa história em dezembro, talvez seja a hora de criar marcas que conversem o ano inteiro e usem o essa data só pra falar um pouco mais alto.
Autora e publicação: Brunna Gambarini.
CEO/Diretor de Criação: Romis Carmo.
