Você sabia que o branding sensorial pode ser um ótimo aliado nessa jornada? Pode acreditar! Quando sua marca ou produto estimula o tato, olfato, paladar, visão e audição você ativa a memória afetiva do consumidor e intensifica a experiência dele com a sua marca.
Quando pensamos em identidade, imaginamos uma marca composta por ícone, tipografia, paleta de cores e imagens, mas não é necessário tê-las como construções exclusivamente visuais. Grandes empresas entenderam que existe um novo conceito para transformar marcas em objetos de desejo com sentidos e experiências únicas, trazendo proximidade e uma relação perpétua na memória através da ativação dos 5 cinco sentidos.
O design sensorial está em tudo: nas marcas, na cultura, nas embalagens e principalmente nas campanhas publicitárias. Apesar de nem todos os sentidos se aplicarem a todos os produtos, é necessário ativar a memória sensorial em cada um deles por meio do design. Desse modo, não é possível apenas vender um produto, mas oferecer um propósito, afinal, são esses propósitos que conectam.
O nosso primeiro contato com uma marca costuma ser visual, logo, ela precisa impactar em cores, embalagens website, logotipos e fontes, construindo uma representação visual.
O apelo sonoro faz com que nosso cérebro se atente para a mensagem que posteriormente pode ser retida por ele. Isso acontece muito com os jingles e identidades sonoras aplicadas à vinhetas e comerciais.
As empresas que não estão atreladas ao ramo alimentício também podem (e costumam) entregar memórias gustativas, oferecendo um café específico ou biscoitos que façam com que todas as vezes que o cliente consumir aquele alimento, mesmo que fora do estabelecimento, ele se lembre do lugar ativando o design sensorial.
Outra ação marcante do design é a texturização. Quando um encarte ou embalagem apresenta um papel especial ou textura específica é possível identificar uma marca a partir da escolha de materiais.
Buscar o cheiro da sua marca faz com que todas as vezes a memória olfativa seja ativada.
Costumamos lembrar de cheiros que fazem parte do nosso cotidiano, como o cheiro do perfume preferido, o cheiro do bolo ou do feijão fresquinho. Quando uma marca toma para si essa responsabilidade de criar uma memória olfativa, ela não apenas enaltece seu produto, mas também dá a ele uma característica própria que não será (teoricamente) conectada a nenhum outro lugar.
Pensamos em design como experiências e sentidos, que se conectam à uma atmosfera ligada à subjetividade. Os sentidos se aguçam à medida que os utilizamos, assim, o design que entregamos vai além do que acontece no visual, ele é a conexão de um todo.
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