Identidade Visual das Olimpíadas: uma comparação entre Rio 2016 e Paris 2024

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Identidade Visual das Olimpíadas: uma comparação entre Rio 2016 e Paris 2024.

 

Quando pensamos em Olimpíadas, uma das primeiras coisas que nos vêm à mente é o visual, aquela identidade gráfica que nos transporta diretamente para o país-sede, sem nem precisar pegar um avião. É a magia do design cultural em ação, uma combinação única de cores, formas e sensações que encapsula o espírito do evento e, ao mesmo tempo, dá voz à cultura local. Se a gente fechar os olhos e se deixar levar, consegue quase sentir o pulsar do Rio 2016 e a elegância clássica de Paris 2024, cada uma com sua assinatura inconfundível.

Rio 2016:

O logotipo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 foi criado pela Agência Tátil. A Tátil é uma agência brasileira de design que ficou responsável por desenvolver o logotipo e a identidade visual dos Jogos. O design foi inspirado na diversidade e no espírito de união do Brasil, utilizando formas fluidas e interconectadas para representar a integração cultural e a energia vibrante do país. As cores vivas e as formas dinâmicas buscavam refletir a alegria e a celebração do evento.

 

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Paris 2024:

O logotipo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi criado pela Royalties Ecobranding, uma agência de design francesa especializada em branding sustentável. O design é inspirado no estilo Art Déco dos anos 1920, que teve suas origens em Paris. O logotipo incorpora elementos elegantes e geométricos que evocam a sofisticação e o glamour da cidade, ao mesmo tempo que adota práticas sustentáveis na sua criação, alinhando-se aos valores contemporâneos de responsabilidade ecológica.

 

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 Rio 2016: o samba do design.

Imagina só: você está caminhando pelas ruas do Rio de Janeiro, aquela brisa morna do Atlântico batendo no rosto, e de repente se depara com o logotipo dos Jogos Olímpicos de 2016. Dá para sentir a energia vibrante só de olhar para ele, né? Aquelas formas fluidas e interconectadas, que parecem dançar como um samba, são uma homenagem às curvas sensuais do Pão de Açúcar. E as cores? Verde, amarelo, azul e laranja: um abraço caloroso da natureza brasileira, com toda sua exuberância. O design do Rio 2016 não era só uma identidade visual, era uma celebração em forma de cor e movimento, capturando a alma do Brasil e sua capacidade única de integrar e celebrar a diversidade.

Agora, feche os olhos de novo. Você consegue ouvir a batida dos tambores? É isso que o design do Rio 2016 faz, ele te leva para dentro da festa, te faz sentir parte daquilo tudo. A cada esquina, a cada outdoor, você é lembrado de que está em um lugar onde a alegria e a inclusão andam de mãos dadas. O Rio não só recebeu o mundo, como o abraçou com toda a sua energia contagiante.

 

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Paris 2024: elegância que encanta.

Agora, vamos dar um salto no tempo e no espaço, direto para Paris 2024. Aqui, o tom muda. A cidade das luzes, conhecida por sua sofisticação e história rica, traz para os Jogos uma identidade visual que é puro charme. A inspiração? O movimento Art Déco dos anos 1920, que nasceu nas ruas parisienses. Se o Rio 2016 foi uma explosão de cores e formas orgânicas, Paris é toda sobre linhas limpas, geometria refinada e uma paleta mais sóbria. Imagine-se caminhando pelo Louvre ou pelos Champs-Élysées, é esse tipo de sofisticação que o design de Paris 2024 evoca.

O que é interessante aqui é como o design de Paris toca os sentidos de forma diferente. Onde o Rio era movimento e cor, Paris é textura e forma. Você quase pode sentir a suavidade das linhas geométricas, ouvir o sussurro da elegância em cada detalhe. É uma narrativa visual que celebra não só a história da França, mas também sua visão de futuro, um futuro que honra suas tradições enquanto avança com uma elegância inconfundível.

 

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Sustentabilidade: de uma forma mais sutil, mas não menos poderosa.

Se há algo que ambos os Jogos têm em comum, é uma preocupação genuína com a sustentabilidade, embora abordada de maneiras bastante diferentes. No Rio, a sustentabilidade se expressou através da celebração da natureza. O verde das florestas, o azul dos mares, tudo ali lembrava a grandiosidade da ecologia brasileira. Mas em Paris 2024, a sustentabilidade ganha uma nova dimensão. A palavra-chave aqui é ecobranding. Parece complexo, mas basicamente significa que cada elemento do design foi pensado para ter o menor impacto ambiental possível. Da escolha das cores aos materiais promocionais, tudo foi planejado para garantir que esses Jogos não só deixassem uma marca cultural, mas também um legado ecológico positivo.

O mais interessante é que, embora a sustentabilidade seja um tema central, ela não rouba a cena. Em vez disso, ela está ali, presente em cada detalhe, quase como uma sensação subjacente, algo que você sente mais do que vê. É uma abordagem sutil, mas poderosa, que alinha Paris com os valores contemporâneos de responsabilidade ecológica.

Rio vs. Paris: uma narrativa sensorial.

Agora, vamos falar de narrativa visual. No Rio, a história era sobre inclusão, diversidade, e uma alegria quase palpável. Era um design que você não apenas via, mas sentia no corpo. Paris, por outro lado, conta uma história diferente, uma de sofisticação, introspecção e respeito à tradição. É menos sobre a celebração aberta e mais sobre uma apreciação profunda da arte e da cultura.

Imagine-se folheando um livro antigo em uma biblioteca silenciosa, onde cada página tem seu próprio peso e textura. É assim que a identidade visual de Paris 2024 te envolve. Você sente o peso da história, mas também o frescor de algo novo e promissor.

 O olhar, o ouvir e o sentir do design.

O design de uma marca vai além do visual, ele é uma experiência sensorial completa. Em cada projeto, buscamos criar marcas que não apenas chamam a atenção, mas também tocam os sentidos. No Rio 2016, o olhar se encantava com a explosão de cores e formas, enquanto o ouvir sentia o ritmo vibrante da festa. Em Paris 2024, o olhar se delicia com a elegância geométrica e o ouvir é envolvido pelo sussurro da sofisticação clássica.

Criar uma identidade visual é como compor uma sinfonia de sensações. É preciso olhar profundamente para entender a essência cultural, ouvir as nuances das expectativas do público e sentir as emoções que queremos evocar. Em cada projeto, seja um grande evento como as Olimpíadas ou uma marca emergente, nosso objetivo é criar algo que seja não só visto, mas vivido, algo que ressoe com cada sentido, tornando a experiência não apenas memorável, mas inesquecível.

E é essa abordagem sensorial que faz do design uma forma de arte tão poderosa e envolvente. É sobre criar experiências que tocam o coração e a mente, que ficam com a gente muito depois de termos visto o logo ou ouvido o jingle. Porque, no final, o design é sobre sentir. Sentir algo que é mais do que apenas uma imagem, mas uma parte de quem somos e como nos conectamos com o mundo ao nosso redor.

Somos a Plimper, criamos conteúdos exclusivos para mostrar como o design sensorial se aplica às marcas, produtos e pessoas. Vamos nos envolver para fazer uma imersão na essência do design das marcas!

 

Fonte das imagens:

https://tatil.com.br 

https://www.royalties.fr/work/paris2024

https://www.cnnbrasil.com.br/noticias/e-do-brasil-rio-2016-e-olimpiada-mais-pesquisada-na-historia-do-google/ 

Autor: Romis Carmo.

Revisão e publicação: Brunna Gambarini.

 

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Romis Carmo

Diretor Criativo
Impulsionando negócios com criatividade
Colaborador de assuntos para design sensorial

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